Juramentos

Juro,

que de tanto que meus olhos te seguem

em desobedientes lampejos ou nas pálidas

tentativas de aprofundar um face-a-face,

Juro,

que face-a-face em sorrisos colados é

de coração exaltado de ais que te perseguem

que ele vive feliz e fica inflamado, pois

Juro,

que de tantos inchaços que ele carrega nos

enlevados preenchimentos que teus olhos insuflam,

só não mais sangra porque mais receosas são

as lágrimas tristes que ficam,

Porque juro,

que em cada juramento pulsante retido, essas

tristezas em lágrimas esculpiram uma nova face para

cada necessidade que se oculta nas órbitas errantes,

E porque juro

que persisto em rubores faze-los incessantes ao derredor

de passos que juram fidelidades tanto nos distanciamentos que me consomem como em acumulados suspiros ao se aproximarem de ti...