O sapo

Templo de Deus;

Baluarte da fé;

Senhora dos destinos;

Amiga dos paradigmas emoldurados.

Renovadas, Tradicionais, Presbiterianas, Episcopais, Luteranas e Santa Sé;

Velhas carocas que passeiam pelas épocas,

Falando mal do sol e da lua.

Insensíveis às humanas condições.

Corpo sem espírito;

Alma sem calor;

De políticos, amantes deitada em camas de oportunistas.

Engolistes o sapo bruxo e não o vomitastes.

Pregas, danças, e conquistas o otimista.

Prosélitos batizastes.

Golfastes o amor,

E o sapo não saiu...

Roosevelt leite
Enviado por Roosevelt leite em 19/08/2011
Código do texto: T3170064
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