PERDENDO VOCÊ.

Não me cabe essa pecha de empírico...

Pois sei ser meu “eu” verdadeiro.

Andas por tuas antigas veredas?

É de bom alvitre reconhecer os erros,

Perdoe-me por minha aridez mental...

Não estou á altura de teus doutos escolhidos.

Esse teu conceito deixa-me sorumbático,

Tolhe minha esperança do teu amanhã,

Tornando-me insípido, inodoro, incolor...

Ante teus vastos caminhos sócio-culturais.

Que me resta a não ser desesperar-me?

Sim! Pois nada diminui meu amor por ti...

Talvez espere que reveja teu passado,

E tenha a absoluta certeza do que deseja.

Assim não temerei algo que desconheço...

Mas, como sombra vive a perseguir-me,

Por todo o tempo de meu eterno querer-te...

Do desejo de descortinar-te contemplativante,

E ir ao fim de tudo que contigo em nós sonhei.

Mas pressinto o fim desse teu querer-me,

E amarelar em ti a folha do desejar-me...

Engraçado... Em mim isso só agiganta-se...

Mas, não tens culpa se já me veja como:

“Décadence Avec Élégance”.

Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 21/09/2011
Reeditado em 21/09/2011
Código do texto: T3232912
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