POEMA DO AMOR DESFEITO.
Papel em branco na minha frente,
Caneta na mão, e o coração aberto...
Dispus-me a falar do amor.
Daquele amor desmedido,
Daquele amor que não se acaba.
Do amor que leva as almas unidas,
E, os corpos extenuados, ao paraiso.
Do amor que os leva à eternidade.
Pensei falar de um amor grandioso,
O qual, onde um simples olhar,
E, o enlaçar das mãos dos protagonistas,
Dá a segurança, de que todo aquele amor,
Vai existir para sempre:
"Até que a morte os separe"...
SIM! Pensei estar falando desse amor...
AH! Meu Deus! Ah! Doce e meiga ilusão!
"De repente, não mais que de repente",
O paraiso ficou distante, a eternidade,
Assumiu o peso do hoje, do agora!
As mãos se desenlaçaram
Os olhares se afastaram,
Ah! meu Deus! meu Deus!
Veio então compor estes versos,
Uma triste palavra ...ADEUS!
JORÊ