brutas palavras , Amor que para sempre morreu!

Tenho guardado um ultimo cigarro

dentro desse automovel escaldante em brutas batidas de coração

a duras palavras sentidas decisões feitas para durar para sempre.

A fortes ataques em duras frases sem amor

em meio aos fatos que caracterizaram um fim para tudo

o fim do mundo o fim das alegrias das manhãs das palavras

o fim de um amor as suas feridas as lagrimas pereciveis que secaram na pele

as emoções as verdades que detemos perante a hora que precede a nostalgia

as asas que nos são amputadas em pleno vôo de alegria

o disabor de ver em seus olhos o adeus a discrença

pois perder quem se ama é perder a vida que escorre pelas mãos desses homens de ganancias

que se some nas horas frias e quentes desses quadros de esperanças.

A lingua amputada, muda, as voses caladas que deixaram de ser.

E esses grandes silêncios ilustrando o quadro as janelas, o olhar rendido.

Na fome precaria de amor, árvore de escuridão

Sou uma voz de mar sobre infinitas formas.

Mas chove no telhado na calha no dia de materia finda

No passo de suas horas agitadas na avenida.

Queria plantar um amor nos lábios

E fornicar no surdo instante seu coração com palavras

E talvez na menor das vibrações seu coração possa me envolver

Possa eu quem sabe em meu rosto comum

Abrigar a luz diante de seus olhos

E que entre uma porta e outra minha primavera seja

Imponderável árvore ao sol

Em discrepancia permaneço como inssessante folego

A duras batidas de um coração extrassalhado

Levanto meu lamento em ombros frageis

Pelas tardes de contínua tristeza, escola das duvidas

Morada das lágrimas, limpo mínerio que sai

Do calado trabalho do amor desfeito

Pelas brechas de nossas falhas entra a luz da verdade

Algo encandecente fragil a qualquer beleza

E em meu ouvido fragil a qualquer assombro

de primeira impressão, o fogo de tua fala

uma boca que da noite escura do silêncio se espreguiça

vago indicio de cançasso.

Devo prosseguir em completa solidão

essa multidão de voses que trago

Mesmo que ainda seja noite alta entre o ar dessa vida

Noite que mastiga minhas escamas meu musculo de misterios

E no desafio deseperado de existir

quiseramos ser os donos do horizonte

E descalços pisavamos no descanço

Mesmo com a morte que hoje se comprime em algum lugar do meu corpo

Na revolta que se organiza no que sou

Na mesa de jantar onde repousa o sabado e a velocidade dos segundos

Em tudo que se chama futuro, tudo que muda amahã desperscebido.

Vivo de esperanças por uma chave de amor

Mas como o amor é cego

As nuvens também são cegas e cobrem o azul do céu

E choram por sobre a gente e de dentro da gente para fora

Possuimos o amor e ele nos possui

Formamos nossos sonhos e eles nos devastão

Agora obistinado confesso

que encontrei os meus pés

No mais escuro caminho

Na mais escura noite...

Quando estava sozinho

O amor é assim cometido como um pecado

Pois amar é mesmo um encanto de se perder.

Neto portalegre 25/11/2011