Luz Crua

No Passado do Futuro que me pressionava...

Pude ler as notas do caminho

Eram recados, cartas, fac-símiles.

Supunha serem escuridão,

o poeta.

Ledo engano, tratava-se de luz.

Luz abundante demais, recheada de esplendor

para ser vista de relance

Linda demais para ser vista ao vagar.

A tinta das cores de tonalidade azul lazulái,

fê-lo criar.

Nada que pudesse, nada que pudesse.

A abundância do espectro tonal

pôde trazer esclarecimento

Nada que pudesse, nada que pudesse.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 23/04/2012
Código do texto: T3628490
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