À DERIVA...


As lágrimas rolam pelo meu rosto
Enquanto a chuva cai lá fora...
Perder-te foi um grande desgosto
Por que te deixei ir embora?


O espelho reflete a minha imagem
Mostrando uma beleza superficial!
É apenas uma triste miragem
Que esconde uma dor real...

O frio fustiga o meu corpo
E castiga o meu coração,
Fiquei à deriva, distante do porto
Náufraga no mar da ilusão...

Talvez essa chuva seja um presságio
E te traga, meu amor,  de volta para mim!
Salvando-me desse naufrágio,
Adiando para depois o meu fim...

Os pingos da chuva confundem-se com o meu pranto...