Hoje, Eu Perdi Você!...
 
Quando as coisas acontecem
Parece que o que há de mais puro
Desaparece!...
E o que prevalecesse,
É o orgulho, a soberba
E a desesperança!...
 
Dói ao olhar para trás
Ver momentos únicos e felizes
Compartilhados, divididos,
Medidos e pesados em gramas
De tenra e terna felicidade!...
Eu amei você!...
 
Dói ao ver que, por pouco,
Muito pouco mesmo
Este amor não seria infinito,
Recheado de paz e harmonia,
De felicidades e de alegria!...
 
Dói ao ver intolerância,
Ciúmes, Queixas e queixumes,
Ressentimentos e magoas,
Alem, da infinita incapacidade
De tolerar, perdoar e respeitar,
Confiando em si e em quem te ama!...
 
Seguimos em frente...
A vida não acaba aqui!...
Apenas nos tornará mais sofrida,
Sem o teu calor, sem o teu carinho
E sem o teu amor!...
Tudo isto devolvido na mesma moeda!...
 
A vida não acaba aqui!...
A soberba e o orgulho
Soa como sendo mais preciosos
Do que estes fúteis e ultrapassados
Sentimentos de amor, desejos e de carinhos,
Que tentam resistir uma época
De fartura, de ofertas e reposição imediata...
Quase ou aparentemente humana!...
 
Não há mais lugar
Para retrógados, românticos
Honestos ou seres do gênero!
Portanto me conformo
Em estar entre os excluídos
Ou apenas ser mais um deles!
 
Eu não posso negar!...
Sentirei a tua falta, sentirei!...
Por mais retrógado que seja
Sentirei a falta das tuas palavras 
Do teu abraço e do teu cheiro,
Do teu afago e do teu sorriso
E de ouvir o teu mais freqüente dizer...
Eu te amo!...
 
Quanto a mim não terei para quem dizer...
 
Já te disse hoje que te acho linda,
E o quanto te amo!...
 
Russas, 10 de julho de 2012

 
Francisco Rangel
Enviado por Francisco Rangel em 10/07/2012
Reeditado em 23/07/2012
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