O Silêncio, o Segredo e Nós Dois

Perdido fiquei quando me encontrei com suas fotos... Lá vi tanta beleza, tanta pureza no seu sucesso natural, parece que você não se esforça para ser tão feliz assim. Nessas fotos vi tanto progresso em você, tanta energia na sua crescente família, restando assim somente um possível, certo e certeiro casamento que está prestes a ocorrer. Nossa! Tudo anda tão bem na sua vida, enquanto a mim!? Sobra inevitavelmente um quarto apertado e imundo. Vejo que conseguiu alcançar certos desejos que nem se quer eu cheguei perto, aqueles que ainda não tive o prazer de vivenciar. Sinto saudade do que vivemos, triste fico em saber que são as outras pessoas que estão descobrindo as novidades do mundo com você, ao invés de mim. Sabe! Estou tão triste, tão desiludindo... É tanta dor que, nesse instante, estou chorando, voltando no tempo, sentindo essas fraquezas encostarem em mim. O rancor maior é ter a consciência de que essas palavras, aqui rasgadas, foram todas pra você, mas nunca irás saber... Alguns acharão e apontarão esse desabafo para a pessoa errada, mas não! A atenção foi voltada pra você. Hoje vejo maturidade no seu ser, vejo que está mais certa de si, bem confiante! Nem parece aquela inocente garotinha canceriana que tanto admirei e amei.

Rômulo Sousa
Enviado por Rômulo Sousa em 13/07/2012
Reeditado em 26/05/2013
Código do texto: T3776297
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