Entre cartas e desejos

Minha pequena Flor de peônia, venho nessas linhas fazer – lhe uma confissão, peço - lhe que não se assustes, nem se compadeça em compreender – me, pois me perco ao medo de distanciar - se de mim, essa alma que vus alerta claramente, estaria morta sem a tua essência, todos os nossos laços, foram puros e verdadeiros em nossa amizade, mas meu coração veio a descumprir todas as regras, as leis não o controlam mais, me perco em total agonia, pois navego em teus olhos, como um amante do mar, em teus lábios, esses selos celestiais, cálices do mais puro mel, meus desejos se rebelam contra minha alma, não posso mais permanecer sem sentir sua essência, sem tocar – lhe essas pequeninas mãos, e nem sem me afogar em teus abraços, estou em total perdição, o que será de nos, se não me quiseres, perdoa – me, não se revolte contra mim, nem ao menos se afaste, pois em teu sorriso, me sinto Cativado, você è meu porto seguro, meu paraíso, meu pequeno pedaço de diamante, queira Deus arrancar esses desejos de mim, pois não quero em momento algum causar – lhe desconforto, nem que penses mal de mim, desculpe –me por não cumprir, tudo que a mim foi confiado, são singelos e verdadeiros esses sentimentos, aqui declarado, quero eu um dia poder ser correspondido, mas se não for, esquecer esse pecado, obrigado por me dar atenção, pois se eu não abrisse o coração, eu me sentiria atormentado, quero sempre estar contigo como bons e velhos amigos ou se amando lado a lado.

Slet
Enviado por Slet em 27/07/2012
Reeditado em 27/07/2012
Código do texto: T3799733
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.