São Paulo, 2005
E quando a vida te manda por razões bestiais amar aquela pela qual nutriste pena
E as cordas vocais em nó górdio não conseguem vibrar palavras de amor
E o tempo se torna a bola de concreto que te puxa pra baixo?
É neste momento em que se abaixa a cabeça e, sem que se perceba, uma lagrima de arrependimento cai e a boca insiste em lamentar o desastre do presente.
É nesse momento em que se resolve cobrir-se de ilusão e dar uma chance ao tempo,
Na esperança da chegada, daquela que não veio, no mais incerto futuro.