Erros.
Um dia,quem sabe eu entenda,
Compreenda a minha falta de sorte.
Talvez,um dia eu tome um porre,
e deseje tanto matar esse amor,
Talvez eu consiga...
Não errar,
Não me entregar,
Ser uma mulher comum...
Não ter tantos sonhos,
Ou tê-los e saber,que são apenas fantasias.
Talvez eu cresça,desapareça daqui.
Talvez eu compreenda que a minha poesia,
voltará para a gaveta,do lugar que ela não deveria
ter saido...
Mas,ela não pediu para nascer...
Fui eu quem a criei,não sube abortá-la.
Foi cria minha,cuidei,e ela não desgruda...
Talvez,eu a interne num hospício...
A jogue de um precipício...
Sei lá.
Enquanto isso,vou jogando,vomitando
essas mágoas,esses rancores,só meus.
Talvez,o único remédio,seja errar!