Erros.

Um dia,quem sabe eu entenda,

Compreenda a minha falta de sorte.

Talvez,um dia eu tome um porre,

e deseje tanto matar esse amor,

Talvez eu consiga...

Não errar,

Não me entregar,

Ser uma mulher comum...

Não ter tantos sonhos,

Ou tê-los e saber,que são apenas fantasias.

Talvez eu cresça,desapareça daqui.

Talvez eu compreenda que a minha poesia,

voltará para a gaveta,do lugar que ela não deveria

ter saido...

Mas,ela não pediu para nascer...

Fui eu quem a criei,não sube abortá-la.

Foi cria minha,cuidei,e ela não desgruda...

Talvez,eu a interne num hospício...

A jogue de um precipício...

Sei lá.

Enquanto isso,vou jogando,vomitando

essas mágoas,esses rancores,só meus.

Talvez,o único remédio,seja errar!

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 01/03/2007
Código do texto: T397109
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