A Grande Farsa

Oh sempiterno amor!

No meu canto fiquei

Sem tugir nem mugir

Neste mundo sensabor

Oh sempiterna dor!

Neste mundo sensabor

Quieto no meu canto

Sem tugir nem mugir

Mais morto que vivo

Nessa história tão ridícula

Encenada por mim; polichinelo!

Eis aqui esse palhaço

Boneco enfeitiçado q’ te amou

Terrível solidão me envolve agora

Por culpa desta farsa tão medonha...

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("Versos Perversos" pág. 16 – 26 de abril de 1985

Edir Araujo é autor independente, escritor e romancista, dizem que é poeta. Autor dos livros A PASSAGEM DOS COMETAS, A BONECA DE PANO, RISOS E LÁGRIMAS E FULANA (este inédito).

Edir Araujo
Enviado por Edir Araujo em 17/12/2012
Reeditado em 21/07/2019
Código do texto: T4040385
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