Disfarçados

No vicio da vida

Sobe e desce

Permanece a prece

Padece no solo

Fértil cheiro

Odores mórbidos, refletem

Metem e traduzem

Do A

B

C

Vê as rugas mudas do vento

Gélido e cheio de tristeza

O choro ainda soluça

Muda....novamente

Mente a mente

Tenta a interrupção

Na lente embaçada

Lama muita lama

Fama e dinheiro estão na pauta do dia

Noite ainda não foi possível

Madrugada no peito

Visível apenas o excremento

Lento ..lento , tento, tento

E não consigo

Frustração, apenas a ilusão...

As mãos calejadas

Alma amarga

O peso da farda

Vida .

Faustino Brilhante
Enviado por Faustino Brilhante em 11/03/2007
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