Nada é meu

Nada é meu

De nada é meu universo

De transparência minhas vestes

A ingenuidade foi meu véu

A crença sempre o fel

Meu engano!

Vosso mel!

Mel azedo, impuro.

Sem sabor do momento.

Foi um alimento indigesto.

Sem gesto sagrado...

Os versos explanados...

Sempre á mim dedicados...

Nunca foram meus!

Invisível é o teu amor.

Oco o teor de teus versos...

Preencheu-me de vazio...

E esvaziou meu universo interior!

Não, não era para mim seu amor...

Não foi por mim que chorou...

Não foi por mim seu amor...

Não foi por mim seu encanto...

Só foi por mim este pranto!

Só foi por mim o lamento!

Só foi por mim a ilusão!

Meu maior engano...

De ter tocado seu coração!

Son Dos Poemas
Enviado por Son Dos Poemas em 25/02/2013
Reeditado em 25/02/2013
Código do texto: T4159028
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