- OFENDEU-ME -
“Ofendeu-me.. E agora vejo-te humildemente chorar
Ternura, turva de pranto
Algo que me causa grande espanto
Mas que você mesmo realizou e chegou a provocar
Esse seu resplandecente olhar
O que será que aconteceu pois?
Nosso romance enchia o ser de nós dois
E nunca pensei que você iria deixar de subir ao altar
Não entendo até hoje e não sabe o quanto sofri
Sentia no vento teu suave amor
Mas hoje não mais, não há mais dor
E teu ato nunca compreendi
Do meu suave encanto por ti
Brutal, apunhalei a paixão a golpes de ironias brutais
Faz-me flutuar em teus sentimentos um dia angelicais
E depois percebi que por nada esse sonho vivi
Eu que te queria tanto
Eu que a ti te querias demais
Venho agora por palavras formais
Confirmar o fim que desejou sem pranto
Recolherei meus sentimentos e as costas te darei
Deixe de me ligar, suma, quero meu tempo
E todas as vezes que isto estiver lendo
Novamente então a tristeza lhe proporcionarei”
Cleiton Dorival Lovatto – 23/12/2008