MEU CASTIGO
Ysolda Cabral

 
Trilhas sem sinalização,
Contando com a sorte
E duvidosa intuição;
Sigo a ermo. Sem norte!
 
O Tum,Tum atrapalhado,
Entretanto, em paz de fato,
Segue comigo viagem,
Levando pouca bagagem.
 
Sem descanso, sem guarida,
Vou trilhando a minha trilha,
Mais retrocedo que avanço,
Porém, não temo e me lanço.
 
Numa peleja desigual,
Vez em quando paro, reflito,
Concluo que meu castigo,
É mesmo ser Ysolda Cabral

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Recife-PE
11.03.2013
Apenas Ysolda