Desanimo
São cinco horas da manha
Eu ainda na cama a rolar
Por alguns breves instantes
Eu consigo cochilar
Já são sete horas
É chegada a hora de acordar
Olho para os lados
Sem vontade de levantar
Continua deitado, olho o teto
Buscando algo para me motivar
Mas parece não existir nada
Que possa me alegrar
Os minutos continuam passando
Preciso mesmo ir trabalhar
Uma lagrima solitária
Pela face começa a rolar
O desanimo é eminente
Qualquer um pode notar
Tenho um salario que não me agrada
Emprego que não posso largar
Mas existe um mal pior
Que continua a me atormentar
Sinto falta de um colo de um cafune
De uma boca para beijar
Alguém que me chame de amor
Aquela quem realmente eu possa amar