Réu confesso

Sou sim, um réu confesso

Mas não de caso pensado

Foi numa madrugada fria

Na embriaguez que consumiu o pouco que restou do anjo.

Foi ao ouvir as tuas palavras frias falando do fim

Teus olhos ali, inertes diante dos meus

Não pensei duas vezes pra me decidir

Foi aí que cometi o delito.

Na pureza do meu sentimento, eu diria que foi por amor

Matei em mim esse amor

Pois me vi próximo do fim

A dor n’alma torna a vida uma tola melodia sem rimas.