DESALENTO.

Desalento... tristeza me invade,

De muitas incertezas carregado,

Não há esperança nem verdade,

De cinza e negro é este quadro.

Silêncios feitos de papel timbrado,

Já não se ouve o bramir do mar!

Penetro o horizonte frio e nublado,

A certeza da razão vou procurar.

Voam as negras gaivotas tristes,

Lançam a sua maldição lá do céu,

Imortal! Porque se assim resistes,

Da humanidade serás eterno réu.

Tua peleja jamais será entendida,

Maldição existe, e não há razão.

Homens esperam terra prometida,

Perdidos sem alento e sem nação.

LuVito.