777) Sente

Permite-me poeta;

No toque deste café.

Não se borre com a borra

Que descrente assiste

A tudo.

No embalo da fumaça que cheira

A saudade que permeia.

Venha! Se aquiete mesmo

Neste banco,

Que de franco nada diz.

Ouça-me o meu pedido mudo

A conta que te contradiz,

Gaste um pouco desse orgulho

Olhe-me por este muro

Num adeus em cicatriz...

Cris Amaral
Enviado por Cris Amaral em 26/04/2014
Código do texto: T4783314
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