Desprovido
São seus últimos devaneios...
E não existe ninguém pranteando.
Pensa.
Breu.
Nada notável em seu âmago.
Suas mãos estão repletas de calos que nunca cicatrizaram,
Seus pés encontram-se tão fendidos quanto a sua dignidade.
Não existe cor em seus olhos secos e macilentos.
Cada ruga é uma abstenção,
De algo que poderia tê-lo feito louvado.
Jamais assentiu que a emoção sobrepusesse a razão.
Desprovido de fé.
Desprovido de humanidade.
Agora,
Desprovido de vida.