A GANÂNCIA.

Ouvem-se vozes, gritos de pranto!

Guerreiros em cavalos montados,

Cobertos com seu negro manto,

Lutam contra povos destroçados.

Corpos inertes espalhados na lama!

Vitimas, de toda a ganância terrestre,

Que espalha na terra como chama,

A guerra e fome, essa terrível peste.

Perdidas andam crianças famintas,

Inocentes vítimas da sociedade,

Sentimentos, que talvez nem sintas,

Fruto, de toda a ganância e maldade.

De mãos estendidas, pobres na rua,

Alvos do desdém de quem passa,

Trabalharam, hoje têm desventura,

Sobrevivem no meio da desgraça.

Se um dia justiça na terra houver,

Para todos os povos sem excepção,

Só a Deus temos que agradecer,

Por acabar com o ódio e exploração.

LuVito.