(Des)entendimento
Do corpo que habito
só recebo conflito
Da alma que afaga
a memória tarda e falha
Na abstinência da escrita
não encontrei o que me intriga
Pela mente e coração
já não consigo abrir mão
de um sonho que insiste em dizer não.
Na poesia, encontrei a saída
No verso, encontrei-me imerso
Nas letras que dizem tudo, atiro-me a um nada imundo
comedido da prisão que me arruína em vão.