(Des)entendimento

Do corpo que habito

só recebo conflito

Da alma que afaga

a memória tarda e falha

Na abstinência da escrita

não encontrei o que me intriga

Pela mente e coração

já não consigo abrir mão

de um sonho que insiste em dizer não.

Na poesia, encontrei a saída

No verso, encontrei-me imerso

Nas letras que dizem tudo, atiro-me a um nada imundo

comedido da prisão que me arruína em vão.

Thailana
Enviado por Thailana em 26/05/2014
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