Meia noite proibida

Rumo a Rua Direita andava ela.
Menina corajosa sem o pai dela.
Sonhadora pulava a pedra.
Gritava feito a Fedra.

Amor proibido invadiu de noite.
As portas abriram-se à meia noite.
O filho do pai entra sem ele.
Do lado que era só do pai Dele.

Menina corajosa se entrega.
Na dor de um amor vil.
O filho do pai não denega.
Tão somente lado ardil.

O pai de longe chega.
O filho logo aconchega.
A menina corajosa logo se lava.
Enquanto a noite se dava.

O filho para a colina sumiu.
A menina corajosa deixava.
No ventre agora gerava.
De quem um dia não assumiu.
Valmir Silva
Enviado por Valmir Silva em 07/07/2014
Reeditado em 07/07/2014
Código do texto: T4873252
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