CONDENADO
O sujeito há anos guarda no peito
Um coração que bate imperfeito
Ao lembrar-se da fatídica visão.
Que sujeito que se sujeita
A viver sem jeito
Por não ter solução?
Só pode ser desígnio divino
Sentir próximo ao mediastino
Uma pitada de amor
Amor? Ou seria ilusão?
O tempo já disse
Se aquiete sujeito
No seu calabouço
Estás condenado
A viver para amar
Sem jamais auferir
A mesma afeição.
L.M.J.
15/07/2014.