CONDENADO

O sujeito há anos guarda no peito

Um coração que bate imperfeito

Ao lembrar-se da fatídica visão.

Que sujeito que se sujeita

A viver sem jeito

Por não ter solução?

Só pode ser desígnio divino

Sentir próximo ao mediastino

Uma pitada de amor

Amor? Ou seria ilusão?

O tempo já disse

Se aquiete sujeito

No seu calabouço

Estás condenado

A viver para amar

Sem jamais auferir

A mesma afeição.

L.M.J.

15/07/2014.

Leandro Martins de Jesus
Enviado por Leandro Martins de Jesus em 17/07/2014
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