DESTROÇOS HUMANOS.
Entre tempos de paz e guerra,
Há muita alma que desespera,
Quase sem motivos p`ra viver,
Com fome e doença á espera,
Seus desejos, apenas morrer.
Estão em campos de refugiados,
Porque foram para ali atirados,
Onde alguns tentam sobreviver,
Uns doentes, outros mutilados,
Têm como destino ali morrer.
Alguém lucra com as guerras,
Não só por quererem mais terras,
Que andam as guerras a fazer,
Isso é coisa de outras eras,
Hoje fazem, para armas vender.
A vil industria do armamento,
Guerra, seu principal fomento,
Quem paga não querem saber,
São alheios ao sofrimento,
Apenas contam, lucros que vão ter.
Fazem a guerra para haver paz,
É o lema de quem a guerra faz,
Um dia, a paz irá acontecer,
Quando nada ficar para traz,
E todo o mal e o mundo perecer.
LuVito.