Afinal, quem és tu, mistério?

Não és meu carma, tampouco maldição.

Não és meu manto, nem minha proteção.

Não és meu canto, quiçá minha menção.

Afinal, quem és tu, mistério?

Como te posso imaginar, então?

Quando falas, sentir posso, suspirais.

Quando danças, como um espectro voais.

Quando pensas, tua sombra rememorais.

Tu és senhora de nenhum império.