Amor Desprovido .

Dei minha vida por tuas lembranças ao crepúsculo do ósculo

em suas madeixas , alcançando teu coração entre o meu nas

guelras dos espinhos sem responderem por suas dores feridas .

Na veia que desce a solidão se transmitem minhas solidões à ti .

Gotas de suarem ao expirar meu coração como a sombra dos

teus olhares , figurando suas marcações pelos delírios das

tempestades , que estabelecem os corpos em suas pronúncias .

Teu corpo obrigado pelas rosas deste meu amor desprovido .

Vida entre meu ser , diante flores rosadas na grinalda dos meus

versos , na sombra dos teus olhares , realiza minhas agonias entre

aflições , ao apelarem os corpos entre os delírios deste teu ar meu .

Coração ferido entre a alma e teu espírito pelo veleiro dos mares ...

Compreensões , à nossa paixão , no dançante corte do arco-íris ao

pousar entre nossos corpos desnudos pelo estagnar meu , amo-te

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 30/01/2015
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