Só .

Só , como suspiro d'alma cobrindo meus

céus , sem pressionar o que não saberei !

Viagem de paraíso , natureza ausentada .

Só , como o sol em brilhar tão sorridente ...

A cada suspiro uma lágrima derramada ...

Onde caberá tanta agonia por se fascinar ?

Se tudo está para acabar em indulgência .

Dia sem fins , recanto de indagar-me sim ?

Como será o sabor do vinho ao paladar sem

saber sua distinta data por sua preservação ?

Deixe-me no canto descobrindo o desencantar !

Peito arroxeado mancha vermelha do vinho

ao descobrir o próprio sabor , sem ardor em

segredo , colocando-me a suspirar tão , só .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 30/01/2015
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