Lágrimas.

Lágrimas.

O sol despontou no horizonte,

riscando o firmamento

com seus raios multicoloridos,

se entregando aos braços do oceano,

ao cantar harmonioso dos pássaros,

enquanto as flores na beira do rio,

se entregam ao beija flor.

Os meus olhos cheios de lágrimas,

revelam uma alma atormentada pele lembrança,

minhas lágrimas se misturam ao do riacho,

e o meu choro ao cantar dos pássaros.

Como dói recordar bons momentos,

como dói recordar as conversas ao romper da madrugada,

como dói recordar você o tempo todo.

Eu te confiei todos os meus segredos,

todos os meus medos e angústias,

eu te confiei todo o meu coração,

me derramei sem reservas,

na ilusória esperança do amor,

hoje não restou nada em mim,

somente o tormento da realidade,

de que tudo era apenas ilusão,

armadilhas para o coração.

As águas do riacho levou minhas lágrimas,

só não levou a dor dentro de mim,

a dor diária da lembrança,

de que sempre serei eu sem você,

será sempre assim, dor e depois lágrimas,

e a esperança de tentar te esquecer.

Tiago Pena
Enviado por Tiago Pena em 01/02/2015
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