Tortos Noturnos.

Minha alma chora e recolho,

os pingos nestas minhas mãos nuas.

Por quê, escolher tornam as coisas,

mais difíceis de se viver a vida.

Por lembrar, mora a minha saudade.

Sempre no espelho deste amor;

À esta vida desencontrada.

Pois sou colo carente desta dor.

Neste templo foi-se a minha voz,

Grito ao mundo, só ouço a escuridão,

Dizendo-me, eis-me aqui agora.

Saem do meu corpo em cristais trincados,

Aos ponteiros tortos noturnos precedentes,

Pois chegam de terços em lágrimas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 04/05/2015
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