Dormência

Às vezes o sentimento se esvai

O coração se distrai

Leva-se na corrente

De águas tranquilas que molham a mente

Às vezes o corpo para

Sente a inércia e ao defunto se compara

Cai triste em devaneio

Porém recobra-se quando percebe que não adianta rodeio

Às vezes os pulmões anseiam desistir

Ver em cinzas a lembrança sumir

O semblante do rosto na mente dos outros desaparecer

E enfim sobrar o que é material após a vida desvanecer