SIGO
SIGO.
Quanto sonho ao nascer se fez desfeito
Nas calçadas perdidas...ilusões da vida,
O vazio escuro de uma rua adormecida,
Solidário, debruçado sobre meu peito.
Fiz eu destroços de tudo que me nutria;
Meus estros, meus encantos fui matando um a um,
Não reencontro o que perdi em lugar algum,
Adormeço embriagado no colo da nostalgia
Ah! Quem me dera retomar o meu caminho,
Que tão belo e docemente percorrido,
E que foi, subitamente interrompido...
Por banais motivos...hoje sigo sozinho...
Egê- sp