Morte

Escuridão e frio

A alma se faz negra

O peito se faz rasgado

O pranto banha de sangue

O riso que se perdeu

O medo tange de bréu

A luz que se apagou

Incompreensão é morte

É dor forte

É o apogeu do caos

É o lirismo da mágoa

Que no papel desaba

É o forte enfraquecido

De espada

Abatido

É o rombo no abismo

Onde podes ter refúgio

É a morte da esperança

É o pulo que não se deu

É o depertar do sonho

É no pesadelo se abrigar

Fernanda Garoli
Enviado por Fernanda Garoli em 26/10/2015
Reeditado em 26/10/2015
Código do texto: T5427250
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