VIDAS SENTENCIADAS

No teu corpo

meu suor se fez lágrima,

Por trás da tua pele

dentro da tua carne,

Um aborto de prazer

atravessava os poros,

Não tinha preço

não tinha nenhum valor,

Era tudo carne

nada mais que isso,

Carne fria

banhada com suor insípido,

Não se misturou com o sal

que escorria no meu corpo,

Com máscara nos olhos

não quiseste ver a guilhotina

Absorver meu último

suspiro.

...

Pedro Matos

Pedro Simao Rocha Matos
Enviado por Pedro Simao Rocha Matos em 22/12/2015
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