Calúnia

Muitas vezes

Estremeço,

Esmoreço.

O mal que mais faz mal.

Eu, indefesa que sou, nada posso fazer;

Apenas minhas palavras oferecer.

Talvez um dia acreditem em mim.

Por que, com tão pouca idade, sofrer tanto assim?

Dores.

Afagos.

Ela vem para matar.

A calúnia, meu caro, sabe como derrubar.

Mas de mim a bicha não ganha

Pois aprendi a levantar,

Com vontade, continuar

Bem disposta a caminhar.

Legal é fingir que nada aconteceu.

Estampa um sorriso no rosto!

Desfila, feito mulher!

Isso engana o tal.

AH! e o golpe é fatal.

Natália Valverde
Enviado por Natália Valverde em 13/08/2017
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