O INFIEL

Qual cisne negro,

enfeitiçou-me,

em sua dança

enredou-me,

e abandonou-me

no lago azul,

o infiel ausente,

entre cisnes negros

seguiu para o sul!

indiferente

VOLÚVEL.

E eu...

eu, qual cisne branco

SOLÚVEL,

me desvaneço,

afogo no pranto,

e desapareço,

por entre as vagas

do meu desencanto

e desapareço...

e desapareço...

Liraagi
Enviado por Liraagi em 14/11/2017
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