Soneto da Certeza

Não sou mais aquela que pariste bela

Em luz diurna com astros febris

Nem tampouco a voz suave das camélias

Que acaricia o teu intimo e te faz sorrir.

Das palavras incertas e inacabadas

Que aos poucos saíram de tua boca

Ficaram os temores de num calmo dia,

Não ser mais a força que te inebria.

Ditames versos que do verso fiz

E dos amores de outrora que até sofri

Hoje não peço, insisto no vis-à-vis.

Sou peregrina da vida enfim,

Que do dístico peito me bati

Não te perturbes, sou bem feliz!

sonia barbosa
Enviado por sonia barbosa em 21/10/2005
Código do texto: T61979