O Vírus do Amor

Eles tentam engolir

Mas acabam eclodindo

O enigma minucioso do grande empório dos deuses

A revolta do sentimental humano majestoso

Que em sua fase cristalizada

Como uma célula!

Tropeça! Mente! Arranha! e nem sente.

Chora! Fraqueja! Amaldiçoa! e depois beija.

Submete-se a tratamento neurológico

Encaminhado ao alojamento dos loucos amantes sem razão

No hospício do coração

Foi diagnosticado um vírus...

Uma doença...

Falência múltipla dos órgãos...

Foi-se cabeça! Nuca! Mão! Mente! e coração.

Ser sensível, Esse humano!

Ao nascer, invisível!

Ao crescer, cristalizado!

Ao envelhecer, tripudiado!

Geovanny Lino Coutinho
Enviado por Geovanny Lino Coutinho em 05/09/2007
Código do texto: T639002