JURAS NÃO CUMPRIDAS

Tu decerto já te esqueceste.

Mas eu não.

Não esqueci o banco de praça sem graça.

O que nos prometemos.

Não esqueci o beijo que selou nosso pacto.

Tanto tempo.

Deus!

Tanta coisa esquecemos.

Mas não esqueço a jura que fizemos.

Não esqueço o beijo que demos.

E penso no caminho que trilhamos.

Quanto nos amamos!

Eu me pergunto.

E as nossas juras? Por que não as cumprimos fielmente?

Por que a vida muda de forma tão inclemente?

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 12/09/2007
Reeditado em 08/04/2011
Código do texto: T649444
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