Amarras de um nó

Viver como se fosse o último

Não viver como se fosse o fim

Atropelando o dia, se afogando a noite

Melancolias repentinas

Desastre numa data só

Desespero, desesperança

Onde buscar força?

Difícil responder,

Ingratidão, desilusão

Desejo de vingança, de arrependimento

Busco por mudanças

Não sei onde encontrar

A angústia aumenta

E a raiva pressiona

Que caminho buscar?

Se não vejo saída

Presa em próprios laços

Amarras de um grande nó

Que não sei como soltar

Como transformar em arranjo de fita.

Palavras que me arrebentam

Palavras que faço arrebentar

Sem dó, nem piedade

Quero urgentemente

Uma maneira de me soltar

30/07/07