Viva a Vida Poeta !.!.!.!

Eis que a cortina sumiu

O tempo passou

Saudade deixou...

Ainda vivendo,

O seu eu...

Sofregamente “Morreu”

Pelo tempo que não viveu

E se escondeu

Pelo tempo que não viveu

Por não ser “VOCÊ” o seu “EU”.

Você foi ilusão de vida...

Você se iludiu com a vida

Vida que não foi vivida

Suas...

Vidas, sofridas, iludidas, perdidas.

Pela satisfação que davas

A quem não merecia

E você aos poucos morria de dor

Morrias de amor

Num amor em que era

Somente amado

Amado por um amor amador

Amador que não sabia se isso era...

Verdadeiramente amor.

Morreu o seu "SER"

Sem nunca ter sido...

Um dia feliz...

Por não ser simplesmente você

Morrias de tristeza

Tristeza de não se viver...

O “viver” das coisas boas que:

Dar-te-ias vontade e amor de viver

Por que perdestes o mel da tua vida?

Compensou teu sacrifício?

De matar o que de melhor tinhas

E não sentir o que deveras sentias?

O que te deu essa vida de ilusões

Vida de amores, mal amados.

De felicidades...

Felicidades falsas

Falsas felicidades.

Viva doravante a vida

Por Deus dada a ti, para ser vivida.

Sempre às claras

Nunca às escondidas.

VIVA…

A VIDA

POETA.

(Dueto Yuri Sozigenis e Kellinho)