Profundamente inútil

Pouco, no entanto, vago e absurdo;

Mas traduz - imperfeição - desespero.

Alvo de críticas. Estúpidas!

Perdidas, em nosso, vil desprezo;

Por onde andas?

Sem estar, antes, em minha boca?

Para depois cair: em falácias mágicas;

Óbvias demais. Plenos, na dor.

Vai ser exangue, à medida que escrevo.

Expulsando as palavras.

Gestos e objetos, muitas metas;

Exatidão irreal. Mostra a cara

Arte desprezível. Jorra-me suas setas.

Se meu versejar findar,

Aplaude o começo de uma era;

De progresso... Que não pude dar,

Por alimentar essa fera!

Marcelo Luna
Enviado por Marcelo Luna em 13/10/2007
Código do texto: T693031