Quatro da manhã
Tarde da noite, cá estou com algo a me faltar,
Noite solitária, longe de qualquer bar,
Acompanhado somente, de um triste silêncio,
Para mim, nenhum belo luar.
Insônia será? Assim fico a pensar,
Esperando algo que venha a me completar,
Mas o que seria? Outro amor?
Para que? Voltar-se-ia a me afundar.
Dizem que nada seria sem o amor,
Talvez com razão, será?
Então não encontrei o meu amor,
Se o encontrei o perdi, para mim mesmo.
Mas seria o amor outra pessoa?
Não posso pensar de maneira diferente,
De um modo ou de outro, há sempre outra pessoa,
Então a mim nada mais resta se não tentar sonhar.