¨ABANDONADA...
Quantas vezes me senti
Tragada pelo barro
Chorava...
Chamava...
Gritava...
Fingias não escutar
Não importava-se em me acudir,
Continuavas imóvel
Sem quer me socorrer,
Sem importar que estava me afogando
Com a boca na areia.
Depois¨,
De sentir tanto desespero
E abandonada,
Decidi arranca-lo da minha vida
E dos meus sonhos.
Decidi acabar com essa tortura
Que estava dilacerando a minha alma
E fazendo-me sentir só e desnunda...
Não sei porque,
Mesmo querendo arranca-lo do meu coração,
Mesmo extirpando-o do meu pensamento
Infelizmente continuo amando-o,
Sem sonhos ou ilusões.
Sozinha, sentindo que a cada dia
Estou afundando cada vez mais
Nesse amor que tornou solitário,
Sinto-me mais só e abandonada
Pelo amor a quem teria dado a vida.