Calabouço do destino

Eu, que sempre fui motivado

Eu, que diversas vezes fui além de meus limites

E que sempre tive ganância de sempre me tornar melhor

E o melhor, que nem sempre estava acima de ninguém mas de si mesmo

Quem poderia imaginar

Que agora incrédulo naquilo que acreditava

Desmotivado de tudo que posso conseguir

Inoperante das coisas da vida

Descrente de todas as crenças e sabotado pelo destino

Do sucesso virtual a um nada... a uma lama

Vendo tudo aquilo que sempre fez não servir para absolutamente nada

Eu, que agora me sinto comum

Sinto que poderia ter feito menos e ser muito mais.