Poças de espinhos e estrelas

Aonde... Aonde vai parar estrada companheira

Vamos... Vamos fazer uma parada

Parada da felicidade

Entretanto as vistas belas e belas paisagens

Continuam a mirar-me

Refletindo paz e acalanto

Mas a onda do inverno chega

E destrói toda a construção do boneco semelhante ao Eu

E o meu coração segue o balanço das aguas cristalinas

Rumo afora desgovernado

Esperando encontrar aguas mais ternas

E assim seguir novamente o percurso

Desta estrada vasta

E gentilmente infinita

Enquanto os meus pés tropeçam em "poças de estrelas"

Ou será melhor "poças de espinhos"

Entre cair em ilusões iguais a nuvens destelhadas

Entre meio caio em contradições nas quais o coração aperta

Invisivelmente cansado e visivelmente choque de emoção

Ei... Ei era aqui a parada

Não... Não tenho certeza

Se era a parada da felicidade.

Juscelina Alves
Enviado por Juscelina Alves em 28/11/2007
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