eu não sei o que era para ser, apenas foi e agora não tem volta

por vezes faço poesia boba

rimo tola como sola e me despeço da poesia

para ir falar das coisas de que tanto gosto

mas as vezes me encontro nesse vazio que consome

rimo dor com amor e vejo meu coração virar produto

desse jogo dos loucos em amar a todo instante

tantas vezes me peguei a fazer poesia de cabeça

o primeiro verso rimando com meu ultimo pensamento

poema que perdi antes de chegar em casa para anotar

todas as vezes eu faço poemas da alma

eles tiram a minha calma e trazem serenidade

seu nome perene no cálcio dos meus ossos

gastos minhas falanges com poemas veneno

as refaço com os de cura, antídoto espargido

eu ungido no profano pérfido mas...

Carlos Lana
Enviado por Carlos Lana em 23/10/2023
Código do texto: T7915407
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