Labirinto
Só vejo paredes à minha frente
Não há saídas
E todos os corredores me levam a nada
E todos os corredores me trazem de volta ao mesmo lugar
Não há janelas
Não há portas
Não há passagens
Nem teto, nem céu
É tudo vazio
É tudo nada
É tudo solidão
É tudo deserto
É a ausência do amor não vivido
É a ausência do sonho eterno
É a presença da lembrança que se renova
É a saudades que aconchega, mas mata
Um labirinto eterno
Sem qualquer saída
Levando-me sempre ao mesmo lugar
Levando-me sempre a você